Haddad afirma que governo não quer vender fantasia e admite corrigir medidas do pacote fiscal

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em almoço dos dirigentes de bancos, promovido pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em São Paulo, que há alinhamento do Congresso com o Executivo para votar com urgência o pacote fiscal, e inclusive para corrigir distorções nas medidas apresentadas. O ministro disse que não há soberba do governo em relação a este assunto e que as medidas podem ser corrigidas.

— Tenho falado muito com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, e há alinhamento com o governo. Se houve alguma surpresa lá, ela foi positiva, inclusive para corrigir distorções do pacote. Podemos abrir o ano legislativo com medidas corretivas. Não há soberba do governo e ninguém está querendo vender fantasia — afirmou Haddad.

O mercado financeiro está reagindo negativamente em relação ao pacote, considerado insuficiente para parar o crescimento da dívida pública e trazer o país de volta ao equilíbrio fiscal. O dólar bateu em R$ 6,11 nesta manhã e os juros futuros subiram.

Haddad disse que se há desconforto em relação aos cálculos da economia a ser trazida pelo pacote (o governo fala em quase R$ 72 bilhões até 2026 e o mercado diz que a economia fica em torno de R$ 50 bilhões) “nosso papel é superar, explicando, corrigindo e não há problema se algo saiu do roteiro. Volto para as planilhas nos próximos três meses”.

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